O Natal representa tempo em família, partilha e muito amor. Para as crianças, como não podia deixar de ser, o Natal significa dar asas aos sonhos e é repleto de magia e de fantasias. O mês de Dezembro chega, para as crianças, como um intervalo num mundo mais rígido e como um lado mais solto de todos nós, mais atento e mais cuidado.
Por isso, quando pensamos em Natal e em crianças, pensamos sempre em Pai Natal. E, neste contexto, são muitas as famílias que se questionam se é ou não saudável, para as crianças, acreditar no Pai Natal e viver essa fantasia.
Para podermos responder a essa questão, devemos lembrar-nos que o desenvolvimento infantil implica sempre fantasia, implica sempre que uma criança seja capaz de imaginar e de criar. O Pai Natal representa uma forma das crianças sonharem e de nós - adultos - a guiarmos pelos sonhos.
Se olharmos bem de perto quando - enquanto sociedade - levamos as crianças a acreditar no Pai Natal estamos a ser bondosos e a criar um mundo onde é possível sonhar e onde há alguém tão bom, mas tão bom, que quer realizar os sonhos de todas as crianças do mundo.
Assim, quando alimentamos o Pai Natal no imaginário infantil estamos também a ensinar acerca do amor, acerca da bondade e da acerca da partilha.
À medida que as crianças crescem vão, nos detalhes, percebendo que o Pai Natal sempre esteve mais perto delas do que imaginavam e vão descobrindo na mãe, no pai, nos tios ou nos avós o Pai Natal. Essa descoberta, só faz com que se sintam amadas e cuidadas por quem tem junto de si. E, este sentimento é o melhor do mundo para o coração e para o crescimento saudável de uma criança.
Por tudo isto, podemos estar tranquilos quanto ao Pai Natal e ter a garantia no nosso interior de que, com amor, não há como o Pai Natal ser prejudicial para as crianças. Pelo contrário, pode até tornar-se um impulso para o melhor que cada criança tem dentro de si.
