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Porque é que fazer pausa dos filhos é essencial?

Todos os Pais querem muito ser bons Pais, querem ser para os filhos tudo aquilo que eles precisam, querem ser um forte de segurança e uma alavanca para os sonhos e para o futuro. No entanto, muitas vezes, na ânsia de se querer ser bom pai ou mãe, é demasiado fácil um pai ou uma mãe esquecerem-se de si próprios, de cuidar do seu interior, das suas relações, ao mesmo tempo que cuidam dos seus filhos.


Quando um pai ou uma mãe se esquece de cultivar mais do que a parentalidade, acaba por ficar aquém desse bom Pai que tanto anseia ser, porque no limite, não está pleno de si próprio em todas as suas áreas de vida.


A verdade é que a partir do momento em que alguém se torna pai ou mãe, é natural os filhos passarem a ser o centro do seu mundo, a prioridade e um ponto absolutamente essencial em cada escolha e em cada tomada de decisão. A grande questão é que, a par com isto, existe também uma grande culpabilidade e um grande medo de se poder estar a falhar, se poder estar longe do pai ou mãe que uma criança precisa.


É neste espaço entre o desejo de se ser bom Pai, a culpabilidade e o medo, que os Pais se vão sempre colocando para segundo plano e deixando de investir em si próprios, que se geram Pais demasiado cansados, demasiado pressionados pelo certo e pelo errado. Nestas circunstâncias, um pai ou uma mãe fica menos sintonizado com um filho, menos afetuoso e mais preso à logística inerente às exigências da parentalidade do que livre para ser um Pai à sua própria medida.


Por isso, é importante que todos tomem consciência que um pai ou mãe antes de o ser, é uma pessoa que precisa de cuidar de si, de cultivar as suas relações e os seus interesses.


Sendo absolutamente certo que um Pai será tão melhor Pai, quanto mais conseguir conciliar a parentalidade, com as suas relações, com o seu trabalho e com o seu dia a dia, cumprindo-se enquanto pessoa e não apenas enquanto pai ou mãe. É por isso fundamental que os Pais, sempre que têm condições para isso, não tenham medo de tirar intervalos e de cuidar de si próprios para, depois, com energias recarregadas cuidar dos seus filhos em plenitude.







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