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Como identificar que uma criança está a pedir ajuda?

As crianças comunicam de todas as formas e muitas vezes, comunicam muito mais através do comportamento, do corpo e da relação do que através das suas palavras.


A verdade é que os pais, por norma, têm uma sensibilidade fora do vulgar relativamente aos filhos e conseguem sentir quando é que os filhos estão a apresentar dificuldades para lá do razoável. No entanto, é também frequente que os pais acabem por se inibir de procurar ajuda especializada, por um lado, porque isso os confronta com uma potencial falha da sua parte, por outro lado, porque acreditam que a dificuldade que agora se está a expressar “vai passar com o tempo”.


No entanto é inequívoco que, quanto mais cedo houver intervenção em determinadas fragilidades, mais fácil será reverter o processo e minimizar o impacto dessas fragilidades no dia a dia de uma criança e da sua família.


Assim, é fundamental que os pais possam olhar para todos os sinais de uma criança e ouvi-los atentamente, de forma a, agir sempre que uma criança pede ajuda, mesmo que não o faça através das palavras.


Neste sentido, no contexto emocional e de saúde mental, por norma, os principais pedidos de ajuda de uma criança passam por:

  • Dificuldades na relação com os outros - por exemplo, uma criança isolar-se ou, por outro lado, apresentar comportamentos mais agidos e agressivos em direção a outras crianças ou adultos.

  • Quebra do rendimento escolar - dificuldades de concentração, dificuldades de atenção, negativas consecutivas ou falta de motivação.

  • Dificuldades em gerir emoções - medos excessivos, períodos de tristeza, insegurança, agitação e tiques.

  • Dificuldades alimentares - seja por rejeição ou seletividade alimentar, seja por ingestão excessiva de alimentos.

  • Dificuldades em controlar os esfíncteres (chichi e cocó) - seja no período noturno ou no período diurno.


Assim, é essencial nunca esquecermos que há sinais determinantes que nos indicam que uma criança está com dificuldades em lidar com tudo aquilo que sente e vivencia e que, por isso, precisa de ajuda especializada. Neste sentido, sempre que uma mãe, ou um pai, são capazes de pedir ajuda, apenas revelam que estão atentos aos seus filhos e que, com coragem, lhes garantem o melhor para o seu desenvolvimento e bem-estar.



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