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Quanto vale a Liberdade?

Vivemos numa nação livre e, em dia da Liberdade, é tempo de pensarmos o quão livres somos! Mas, antes disso, é essencial não nos distanciarmos daquilo que a Liberdade representa, representa, entre muitas outras coisas, autenticidade, independência e responsabilidade.


A liberdade é essencial ao crescimento e desenvolvimento de uma nação permitido que cada um possa expressar-se e agir de acordo com os seus valores e os seus princípios. Todos os anos comemoramos com fervor e orgulho o 25 de Abril. Somos uma nação livre, mas seremos verdadeiramente livres dentro de nós próprios?

Apesar de vivermos numa sociedade livre, muitos de nós não se sentem verdadeiramente livres, como se, a família, o trabalho ou as relações acabassem por restringir a liberdade. E a consequência de deixarmos de ser livres é deixarmos de nos priorizar, de priorizar os nossos valores e fazermos uma grande força de bloqueio à nossa criatividade, à nossa sensibilidade, intuição e imaginação.


Mas, a liberdade tem de nascer de nós próprios e quando nos agarramos, por exemplo, à muleta do trabalho ou da sociedade, para não sermos livres, regra geral, estamos agir pelo medo. Quando agimos pelo medo durante muito tempo consecutivo, geramos uma angústia de base, difícil de gerir. O medo, muitas vezes, nestas circunstâncias, surge porque a liberdade exige de nós, exige trabalho, e exige, principalmente, coragem.


A partir do momento, em que somos livres, somos atirados para a necessidade de sermos autênticos, isto é de tomarmos as nossas próprias decisões com base nos nossos valores e nas nossas vontades e daqui, vamos à independência, sendo capazes de realizar as nossas acções por nós próprios e quando somos autênticos e independentes, tornamo-nos forçosamente responsáveis. A partir do momento que agimos de acordo com o nosso livre arbítrio, temos de nos responsabilizar pelas consequências das nossas acções, somos levados a pensar ativamente.


Se queremos ser saudáveis, devemos praticar a liberdade, de pensar e de agir.


Assim, este é o tempo de pensarmos se, dentro de nós, nos sentimos livres. E, se não nos sentirmos livres, pensarmos o que isso significa e que dependência emocional, económica, ou outra, nos está a gerar esta ‘prisão’.


Só pensando somos capazes de nos reinventar, que o 25 de Abril exista nas casa portuguesas, e no coração de cada um de nós, como existe na nossa nação e que cada um de nós seja capaz de perceber que liberdade vale autenticidade, que liberdade vale independência e, acima de tudo, que liberdade vale responsabilidade.


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