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3 estratégias para quando se sente a falhar na parentalidade!

Ser mãe, ou pai, é um dos grandes desafios da vida, é uma espécie de maratona onde nunca se tem exatamente a certeza se se está no caminho certo, onde é essencial recorrer à sensibilidade para, com convicção, dar o melhor de si.


A verdade é que não se nasce pai, nem mãe, mas vai-se aperfeiçoando e vai-se sentido o estilo parental que se quer assumir e neste caminho surgem muitas dúvidas, muitos receios e, por vezes, uma boa dose de culpa por existir um sentimento de falha que parece, muitas vezes, ser transversal ao exercício da parentalidade. 


A culpa é um dos maiores elementos bloqueadores dos rasgos mais saudáveis e espontâneos da parentalidade, surge —  entre outros fatores — por pressão social, por comparações com outras realidades e pela exaustão emocional em que muitas vezes os pais se encontram. 


Por isso, sempre que a culpa e o sentimento de falha se instalam, é essencial que os pais consigam tomar consciência dos sinais que esses sentimentos implicam e utilizá-los a seu favor, numa perspetiva de crescimento enquanto pais e enquanto família.  


No fundo, perante estes rasgos internos de falha e culpa, é essencial começar por:


- Analisar os motivos deste sentimento de falha - olhe para os diferentes fatores que podem estar a impulsionar esta culpa e tome consciência deles: é o comportamento dos seus filhos que está desajustado? É a sua sensação de falta de disponibilidade? É a desarmonia entre os pais? São vários os fatores que podem interferir e empolar a sensação de falha, se conseguir ter consciência deles, mais facilmente consegue contornar a dificuldade atual;


- Ajuste expectativas - todos os pais falham, aceite que é natural falhar, permita-se a enfrentar as suas falhas enquanto pai ou mãe, e a crescer com elas. No fundo, a sua parentalidade não será perfeita, mas poderá estar num contínuo de evolução positiva, e isso é o mais importante;


- Esteja atento às suas próprias necessidades - os filhos terão sempre melhores pais se estes se permitirem a cuidar de si próprios e a estar atentos às suas necessidades internas. Por isso, lembre-se que antes de ser mãe, ou pai, é pessoa e precisa cuidar de si, das suas relações e de tudo aquilo que lhe for importante. Ao fazê-lo há uma menor projeção das suas próprias dificuldades nos seus filhos e, ao sentir-se com um maior bem-estar, conseguirá dar os seus lados mais positivos no exercício da parentalidade. 


No fundo, a parentalidade será sempre desafiante, implicará sempre falhas e é importante que os pais consigam lidar com essas falhas, com a culpa e a frustração inerente a elas. Tendo consciente que de falha em falha, o essencial é agir com a convicção de que se está a procurar fazer o melhor possível em cada cenário que surge, alinhando-se com os seus valores internos e dando o melhor de si. Na parentalidade o ideal não é ser-se perfeito, é ser-se capaz de crescer e transformar-se com os desafios que vão surgindo. 


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