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Qual a relação entre a alimentação e a saúde mental?

A forma como lidamos com a alimentação é fundamental para o nosso bem-estar global. É muitas vezes através da alimentação que acabamos por procurar combater alguns distúrbios emocionais, desde vazios internos, a cargas elevadas de ansiedade e a dificuldades na relação com o próprio corpo.


A alimentação é uma das primeiras necessidades básicas sobre as quais somos capazes de exercer controlo, e por isso mesmo, perante o adoecer torna-se facilmente um sintoma. Desde a infância à adolescência e à idade adulta, é fácil deixar de se comer porque se está ansioso ou, por outro lado, comer-se compulsivamente, por exemplo. 


A verdade é que as perturbações alimentares são muito amplas, têm diferentes formas de se expressar e diferentes sintomas, mas, por norma, refletem um desequilíbrio emocional muito significativo e dificuldades associadas ao controlo e contenção emocional.


Quando queremos combater uma perturbação alimentar, o processo terapêutico é complexo, precisamos em primeiro lugar de conceber a pessoa por inteiro e enquadrar essa perturbação na sua história de vida. É ligando pensamento, emoção, corpo e concepções associadas à alimentação que o impacto das perturbações alimentares pode ser minimizado e que se pode desejar ultrapassar uma perturbação alimentar.


A nível pessoal é essencial procurar, em primeiro lugar, tomar-se consciência que se está perante um problema de saúde, uma vez que esta é uma das maiores dificuldades quando existem perturbações alimentares. Por norma, a pessoa não consegue reconhecer que está no campo da doença, sente-se incompreendida e julgada pelos outros à sua volta. 


Se imagina estar perante uma perturbação alimentar, ou se acredita que alguém próximo está a vivenciar essa situação, o primeiro movimento será sempre  aproveitar um dos ‘rasgos’ de maior sofrimento para tornar consciente que se está perante um problema de saúde efetivo e, a partir daí, a ser-se capaz de pedir ajuda e de aceitar a ajuda que pode surgir. 


Lembre-se sempre que o processo de atenuar uma perturbação alimentar implica muito amparo e compreensão emocional por parte dos outros e uma tomada de consciência robusta sobre o seu estado de saúde. Será sempre um processo de recuperação não linear, que comporta avanços e recuos e que, por isso mesmo, implicará muita tolerância à frustração por parte de quem vive essa perturbação alimentar e por parte de quem lhe está mais próximo a nível de suporte.  


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