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Porque deixa os seus sonhos para trás?

Todos nós temos vontades, objetivos e sonhos e são eles que muitas vezes nos ligam a nós próprios, nos ligam à vida e nos dão garra.


Apesar de, regra geral, gostarmos de sonhar, de nos imaginar a atingir os nossos objetivos, a verdade é que, muitas vezes - paradoxalmente - limitamos apenas a sonhar, limitamo-nos a não fazer nada em direção aos sonhos, a não sair do mesmo sítio, a não nos mobilizarmos para os atingir. É como se ficássemos num impasse entre as nossas ambições e a nossa capacidade de agir em direção a elas.


Sempre que isto acontece, gradualmente, vamo-nos sentindo cada vez mais desligados de nós próprios, cada vez mais limitados à rotina dos dias, a tudo aquilo que a sociedade - e quem está ao nosso redor nos impõe - e, naturalmente, sentimo-nos cada vez menos capazes.


Desta forma, fica claro que à medida que perdemos a nossa energia para nos mobilizarmos em direção aos nossos objetivos e sonhos, começamos também a perder a nossa essência. Sempre que isto acontece a questão que obrigatoriamente se deve impor é: ‘porque é que quero tantas coisas e não me mobilizo para as atingir?’


A partir daqui, é essencial uma auto análise à forma como nos temos movido pelos desafios da vida e às escolhas que temos vindo a fazer. Quando o fazemos, por norma, acaba por acontecer uma de duas situações: ou descobrimos que estamos com os objetivos errados e que apenas não nos mobilizamos para eles porque efetivamente não os queremos. Ou descobrimos que há condicionantes na nossa rotina diária que acabam por nos bloquear ao invés de nos alavancar.


É quando temos clareza de tudo aquilo que nos está a levar à inação, que podemos agir para inverter esse processo. Seja permitindo-nos a redescobrirmo-nos, a alinharmo-nos com toda a nossa essência e, a partir daí, definir objetivos adaptados àquilo que efetivamente desejamos, permitindo assim uma auto motivação intrínseca que nos vai levar, naturalmente, à ação. Seja libertarmo-nos dos contextos, pessoas ou situações que nos condicionam e nos impedem de sermos nós próprios por inteiro e de irmos em direção a tudo aquilo que desejamos.


Só quando somos capazes de nos colocar em questão, de colocar o nosso contexto em questão, de atribuir clareza a tudo aquilo que somos, podemos, por fim, ter a motivação e a garra necessária para agirmos e para, em liberdade - seja ela interna ou externa - atingirmos todos os nossos sonhos e permanecermos sempre ligados ao nosso interior e à vida.



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