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293 itens encontrados para ""

  • 4 estratégias para promover uma relação saudável entre irmãos!

    Os irmãos são, regra geral, um dos principais apoios um do outro, um motor para a promoção de competências e para o desenvolvimento integral das crianças. É, em grande parte, através dos irmãos que se aprende a rivalizar, a gerir conflitos e a negociar. Esta é, por isso, uma relação muito rica em tudo aquilo que implicam as aprendizagens para a vida e para o dia a dia das crianças. Ainda assim, apesar de toda a riqueza que implica a relação de irmãos, não são raras as vezes em que a relação parece tornar-se demasiado difícil e demasiado exigente, gerando conflitos significativos que contaminam o bem-estar familiar. Quando este cenário se dá, é essencial ajudar a crianças e dar-lhes algumas ferramentas que promovam uma relação positiva e saudável entre irmãos, para o fazermos é essencial começar por: 1 - Evitar as comparações - quando existem comparações constantes entre irmãos, alimentamos a rivalidade e criamos a sensação que, em determinadas áreas, um dos irmãos é mais capaz do que o outro! No fundo, muitas vezes, as comparações, têm como objetivo mostrar o exemplo que queremos que um dos irmãos siga, mas mais não fazem do que fazer uma das crianças sentir-se em défice e pouco valorizada. 2 - Facilitar uma comunicação saudável - qualquer uma das crianças, precisa de se sentir ouvida, precisa de sentir que o seu ponto de vista é acolhido e precisa de se sentir valorizada. A melhor forma para conseguirmos tudo isto, é através da comunicação, por isso, é essencial ensinar os irmãos a comunicar, a partilhar aquilo que sentem e as suas necessidades. Mesmo que não o consigam fazer sempre e em tempo real, aos poucos vão adquirindo essa competência, que implica saber expressar-se e saber ouvir. 3 - Definir de forma clara as regras e os limites - as zangas são naturais e importantes, mas há limites que nunca devem ser ultrapassados, e é muito importante que isso fique claro para os irmãos. Ou seja, há luz verde para se zangarem, mas não há luz verde para determinados comportamentos que os podem magoar e esses comportamentos que não são permitidos têm de estar identificados e sinalizados de forma clara. 4 - Promover a resolução autónoma dos conflitos  - é essencial darmos espaço aos irmãos para tentarem resolver os conflitos que vão surgindo. Assim, ao invés de socorrer a todos os instantes que existe um conflito, é essencial, dar-lhes espaço para, gradualmente, irem tentando diferentes estratégias para solucionar os conflitos em que ficam enredados. Sempre que os irmãos não conseguem uma resolução autónoma dos conflitos, os pais devem intervir apenas como mediadores. Isto é, torna-se essencial que os pais não escolham um dos lados do conflito, mas sim que ajudem as crianças a pensar, ajudem-nas a expressar o que estão a sentir e a encontrar uma solução para o problema que está a ocorrer. Uma relação de irmãos forte e saudável é sempre um grande promotor do bem-estar emocional de uma família. Para além disso, nunca nos esqueçamos que os irmãos são também um laboratório de aprendizagem e que, ao ensinarmos os irmãos a estabelecer relações saudáveis e positivas, essa aprendizagem facilitará a conexão entre eles e ficará para a vida como um forte laço que os une e dá robustez à sua relação. #escoladosentir

  • 3 estratégias para enfrentar o dia a dia com um sorriso!

    Sorrir é essencial para a saúde física e para a saúde mental, apesar disso é frequente alguns de nós sentirem pouca vontade de sorrir, sentirem que o melhor seria estar isolado e procrastinar o dia todo, numa sensação próxima de uma ‘anestesia’ em relação à vida. Nesses dias, sorrir torna-se difícil e quando sorrir se torna difícil, não devemos focar-nos apenas no aqui e no agora, mas sim, olhar de forma geral para todo o nosso percurso de vida e para tudo aquilo que de forma geral está a contribuir para a nossa incapacidade de sorrir, no fundo, para a nossa incapacidade de sentir alegria no dia a dia. Para o fazer é essencial, olhar para algumas áreas da nossa vida, das quais destacamos: 1 - As relações - as nossas relações alavancam ou bloqueiam grande parte dos nossos melhores lados. São as relações que nos prendem à vida, que nos dão estrutura, suporte e bem-estar. Por isso, independentemente de sermos seres mais ou menos sociais, quando se trata de olhar para o nosso bem-estar e para a nossa vontade de sorrir, olhar para a qualidade das nossas relações é sempre prioritário. 2 - A profissão - na idade ativa, a profissão ocupa uma parte significativa da nossa vida, sendo por isso, fundamental que esteja alinhada com os nossos valores, as nossas características e as nossas competências. Os problemas do mundo profissional são muitas vezes responsáveis pela falta de alegria no dia a dia e pela falta de vontade de sorrir. 3 - O amor próprio - a nossa essência, aquilo que realmente somos e aquilo que sentimos em relação a nós próprios, dá-nos ou não a energia de que precisamos para enfrentar o dia com um sorriso. Por isso, a forma como nos amamos e nos valorizamos a nós próprios é absolutamente determinante para a nossa performance e bem-estar. Neste sentido, se sorrir se torna difícil, é essencial equacionar o que é que em nós próprios pode estar a condicionar a nossa relação com o nosso interior e o nosso amor próprio. Perante tudo isto, não nos esqueçamos que se formos capazes de enfrentar o dia com um  sorriso, mais facilmente ultrapassamos os obstáculos e nos mantemos alinhados com os nossos objetivos. Por isso, sempre que sentir que o sorriso começa a ser uma ausência no seu dia a dia, retire tempo para refletir acerca de si próprio, das suas relações e da sua profissão, para a partir daí, inverter o processo menos positivo em que pode estar a deixar-se envolver. #escoladosentir

  • O que é preciso para existir saúde mental numa família?

    Sempre que nasce uma criança, nasce uma nova forma de família, novos desafios, novas formas de agir e de reagir. Nem sempre é fácil, uma família readaptar-se aos desafios da parentalidade e criar as condições necessárias para o crescimento saudável e pleno de uma criança. É, por isso, muito importante que a preparação para a parentalidade exista também a nível emocional por parte das famílias. Seja preparação para a forma como devem corresponder às necessidades emocionais de um bebé e  de uma criança, seja para a forma como devem continuar disponíveis e atentos às suas próprias necessidades emocionais. Apesar desta necessidade, muitas vezes, os pais concentram-se mais nas questões logísticas e nas necessidades físicas, acreditando que a parte emocional se dará, como por magia, com o nascimento de um bebé. A verdade é que a sensibilidade e intuição dos pais é absolutamente fundamental na viagem da parentalidade, no entanto, só por si não é suficiente. Em primeiro lugar, porque todos os pais carregam uma bagagem emocional, que nem sempre é livre e fluida e que condiciona a parentalidade, a sensibilidade e a intuição. Por outro lado, mesmo que se tenha tido um crescimento tranquilo e emocionalmente saudável, há necessidades emocionais — da mesma forma que há necessidades físicas —  que só sabemos que existem se aprendermos sobre elas. Assim, antes mesmo de um bebé nascer deveria existir uma preparação emocional das famílias, que implicasse a aprendizagem acerca das necessidades emocionais da criança, mas que dedicasse também grande parte do foco ao autocuidado dos pais, à necessidade dos pais cuidarem das suas próprias emoções, de se permitirem aos sentimentos contraditórios que vão surgir durante toda a relação com os filhos e de se permitirem falhar sem se deixar inundar pela culpabilidade. A par de tudo isto, quando uma família se prepara para a parentalidade não pode ficar de lado o trabalho de autoconhecimento dos próprios pais, para que consigam tomar consciência de tudo aquilo que são os padrões familiares positivos que desejam transportar para o bebé que agora chega e de todos os padrões mais disfuncionais dos quais se querem libertar, e que só o podem fazer assumindo que existem e de forma consciente afastando-se deles. Toda esta aprendizagem é fundamental antes de mesmo de um bebé nascer, caso não aconteça há mais espaço ao adoecer psicológico nessa família e o adoecer psicológico pode ter consequências tão graves quanto o adoecer físico. E, por isso mesmo, a educação para as emoções precisa de ser colocada em questão e assumir um lugar de destaque. Lembremo-nos que o nascimento de um filho é sempre uma fase emocionalmente delicada e se não houver o cuidado da saúde mental dos pais, não haverá espaço para a saúde mental dos filhos. #escoladosentir

  • Podem as dificuldades escolares ser consequência de dificuldades emocionais?

    Com o aproximar do final de mais um ano letivo, são muitas as famílias que ficam preocupadas e até assustadas com o rendimento escolar das crianças. Algumas pelas oscilações no rendimento — isto é, de tão depressa uma criança ter boa nota, como uma quebra significativa —, outras pelas notas permanentemente em défice. As dificuldades escolares, representam um fenómeno muito complexo e geralmente assente em várias causas, de entre as quais se destacam as dificuldades cognitivas, familiares, emocionais e sociais. Quando as dificuldades são de ordem cognitiva, regra geral, os sinais de alerta começam a aparecer desde cedo, o que leva os adultos à volta da criança a adoptar um conjunto de estratégias facilitadoras da aprendizagem e a compreenderem de forma mais clara o que pode estar a ocorrer. No entanto, são muitas as crianças que nunca evidenciaram sinais de alerta, que nunca apresentaram fragilidades cognitivas e que, sem que nada o fizesse prever, começam a apresentar dificuldades de aquisição de conteúdos escolares, falta de motivação e falta de ligação à escola. Cenário este que se expressa num desempenho escolar mais baixo e menos consistente. Quando estamos perante estas circunstâncias, regra geral, as dificuldades são mais do foro emocional do que do foro cognitivo e refletem o mal-estar da criança em alguma das áreas da sua vida, seja na relação com os colegas seja na dinâmica familiar, ou até na relação consigo própria, com o seu corpo ou com tudo aquilo que vivencia dentro de si. Quando assim é, é muito importante que os adultos à sua volta não adotem uma postura mais desligada da criança e da sua fragilidade, recorrendo à ideia de que “é uma fase e vai passar", ou à ideia de “está apenas distraído, mas passou de ano!”. Sempre que o fazemos deixamos de valorizar um sinal importante acerca do bem-estar emocional e da saúde mental da criança e corremos o risco de fazer com  que uma dificuldade simples que se está a expressar, se comece a consolidar de forma cada vez mais permanente e a contaminar não só o rendimento escolar, mas todas as restantes áreas de vida de uma criança. Desta forma, nunca nos podemos esquecer que se olharmos bem para o dia a dia de uma criança, fica muito claro que o rendimento escolar é um ótimo barómetro do equilíbrio global da criança e que, se estivermos atentos aos seus desempenhos teremos, regra geral, sinais evidentes da sua realidade interna. Apesar disto, tenhamos sempre consciência que a escola não deve ser o mais importante na vida de uma criança, mas reflete muito daquilo que a criança vivencia. #escoladosentir

  • 3 fatores que lhe permitem avaliar a sua pressão no trabalho!

    O ritmo dos dias é, muitas vezes, demasiado acelerado, demasiado exaustivo e por entre todas as exigências de cada um de nós, é muitas vezes o trabalho que acaba por se tornar um ponto de desequilíbrio e até, no limite, de saturação física e emocional. Para alguns de nós o trabalho representa uma missão de vida, reflete um talento, para outros reflete apenas uma necessidade que permite o equilíbrio financeiro, por exemplo. A verdade é que seja quais forem as circunstâncias, devemos sempre avaliar o peso que o trabalho acaba por assumir no dia a dia e no bem-estar de cada um de nós, de forma a, garantir que a pressão exercida pelo trabalho não nos bloqueia e não é um travão para as restantes áreas da nossa vida. Para isso, é importante avaliar alguns aspectos, dos quais destacamos: 1 - Relações estabelecidas no local de trabalho - seja em versão presencial, seja em versão online, são as relações que são estabelecidas no local de trabalho que determinam, grande parte da satisfação durante um dia de trabalho. Por isso, pare e reflita acerca das suas relações, quer com os pares, quer com a hierarquia. Está perante relações saudáveis que lhe permitem o crescimento e o bem-estar? Ou perante um contexto de relações que o levam a uma situação de desgaste? 2 - Desgaste físico e emocional - por vezes, pelas exigências de cada trabalho, pela necessidade de se cumprir objetivos ou a ambição de se atingir a perfeição laboral, dá-se o cenário de um profundo desgaste físico ou emocional. Este cenário pode acontecer até mesmo quando se é apaixonado pela profissão. Por isso, é absolutamente essencial, refletir acerca da forma como o trabalho está, ou não a desgastar-nos quer fisicamente, quer emocionalmente. Aproveite e reflita se sente que está a dar demasiado de si ao seu trabalho? Olhe para os seus tempos de pausa, consegue usufruí-los ou o seu corpo está demasiado cansado do trabalho? Ou, de outra forma, consegue usufruí-los ou a sua mente está demasiado preocupada com o que foi feito ou com o que precisa de ser feito? 3 - Recompensa económica do trabalho - o fator económico é absolutamente fundamental e permite a cada um de nós alcançar não só a satisfação de necessidades básicas, como a qualidade de vida. Quando perante o trabalho exercido, sentimos que a recompensa económica não nos permite a estabilidade que necessitamos, inicia-se regra geral, um ciclo de ansiedade para com as necessidades do dia a dia e os desejos para o presente e para o futuro. Reflita se o seu trabalho lhe dá a recompensa que espera? Se não der, analise, se é um processo e se está em fase de crescimento e essa recompensa irá chegar, ou por outro lado se está perante uma fase de estagnação. Perante tudo isto, é essencial não nos esquecermos que o trabalho é uma componente muito importante da nossa vida, que nos permite equilíbrio financeiro, que muitas vezes nos permite fazer coisas das quais gostamos e cumprir uma missão de vida. Apesar disso, nunca o trabalho se deve sobrepor a nós próprios, nunca o trabalho deve ser o único motor da nossa vida, sob pena do desgaste se tornar tão grande, que, com o tempo, cheguemos a uma situação limite e, nessa situação, nem o trabalho nos salvará. Assim, após refletir sobre o seu trabalho, se necessário comece a agir e a tomar decisões que o levem a uma relação mais positiva e saudável com o seu trabalho. #escoladosentir

  • Seremos mesmo livres?

    A liberdade é uma das condições fundamentais à vida de cada um de nós, viver em liberdade é uma alavanca para a nossa essência, para o nosso bem-estar e para as nossas conquistas. Hoje, vive-se em liberdade, mas será mesmo assim? Será que cada um de nós é verdadeiramente livre? A liberdade representa um todo muito extenso e vai muito para além daquilo que é físico, daquilo que é ou não possível, só somos livres se internamente conseguirmos sê-lo. Isto é, só somos verdadeiramente livres se, entre muitas outras coisas, conseguirmos ser autênticos, independentes, responsáveis, se nos permitirmos a sentir, a pensar e a agir livres de condicionamentos. A verdade é que apesar de, por vezes, acreditarmos que somos livres, quantas vezes vivemos internamente numa ditadura, ditada por tudo aquilo que a sociedade, a família ou os outros esperam de nós? Nessas circunstâncias, a nossa liberdade fica restringida e, mais vezes do que todos desejaríamos, acabamos por deixar de tomar decisões de acordo com o nosso interior, com o que queremos, para passarmos a tomar decisões de acordo com a expectativa que os outros depositam sobre nós. Perante tudo isto, é essencial que cada um de nós reflita de forma consciente e ativa acerca da forma como consegue, ou não, ser livre. Em todas as áreas que não nos sintamos livres, devemos começar por trabalhar o nosso autoconhecimento, a descoberta dos nossos interesses, dos nossos valores, para a partir daí, descobrirmos aquilo que somos e aquilo que queremos. Só depois desta descoberta podemos desejar e procurar alcançar a nossa liberdade interna e sermos fiéis ao nosso interior. Neste sentido, que nunca nos esqueçamos que para que se faça 25 de Abril dentro de nós, para que sejamos livres, precisamos de ser capazes de assumir quem somos, assumir as nossas convicções e ser capazes de agir de acordo com o nosso interior. #escoladosentir

  • Já teve ataques de pânico?

    Um ataque de pânico é uma experiência absolutamente avassaladora, que leva quem o vivencia até uma sensação de ‘quase morte’. O ataque de pânico caracteriza-se pela sua rapidez, intensidade e pelo misto de sintomas físicos e emocionais. Quando os ataques de pânico surgem, pelo desconforto que implicam, levam à procura rápida de uma forma de os dominar. Isto é, a tendência natural perante ataques de pânico, regra geral, passa por tentar medidas para os controlar, seja através da respiração, seja através de estímulos físicos, ou de visualização de outros cenários, por exemplo.  No entanto, quando se quer que os ataques de pânico efetivamente reduzam de intensidade e frequência é muito importante olhar para lá de tudo aquilo que é evidente. Uma vez que as medidas que permitem controlar um ataque de pânico apenas apresentam um efeito paliativo, não permitem a sua compreensão e a análise do seu real significado. Para que a solução vá para além do paliativo, para que os ataques de pânico se possam extinguir sem darem lugar a outro tipo de sintomas,  é imprescindível compreender tudo aquilo que representa um ataque de pânico. Por norma, um ataque de pânico surge na sequência de uma grande contenção emocional. Assim, um ataque de pânico representa um grito de ajuda do interior de quem o vive, procura levar a pessoa sintonizar-se consigo própria e permite ‘drenar’ e atirar para fora de si — de forma quase hemorrágica — tudo aquilo que  não foi expresso, tudo aquilo que se procurou ignorar, esconder ou que não teve espaço de integração no interior de cada um. Perante tudo isto, as soluções efetivas para ataques de pânico recorrentes precisam de passar sempre pela aprendizagem emocional, pela capacidade da pessoa aprender a valorizar, a expressar e a dar um sentido a tudo aquilo que vai experienciando no seu dia a dia. Só quando a contenção emocional for extinta e, a par dessa extinção, se for capaz de lidar com as emoções, se pode desejar o fim dos ataques de pânico, sem que à custa disso, surjam outro tipo de sintomas. Lembremo-nos, em síntese, que um ataque de pânico é um pedido de ajuda do nosso interior e do nosso corpo e que precisamos de responder a esse pedido de ajuda, olhando para ele, muito para lá de tudo aquilo que nos parece claro e evidente. #escoladosentir

  • Os benefícios do desporto no desenvolvimento infantil!

    A infância é uma fase de vida absolutamente determinante e tudo aquilo que acontece na infância tem impacto por toda a vida. Por isso mesmo, a infância é uma das melhores fases para existir estimulação e promoção de competências. Neste sentido, o desporto é um grande aliado na promoção de competência de uma criança e proporciona um grande leque de benefícios, dos quais destacamos: 1 - Aprender a ser persistente e a superar-se - a prática de um desporto implica diversos desafios, que nem sempre são simples para uma criança, à medida que os vai ultrapassando e que a aquisição das técnicas necessárias à prática do desporto se dá, a criança vai desenvolvendo a sua capacidade de persistir e de se superar perante os desafios que vão surgindo; 2 - Aprender a tolerar a frustração - num desporto, invariavelmente, existem sucessos e fracassos, por isso, uma criança precisa de ir aprendendo a tolerar a frustração inerente ao fracasso e a desenvolver as estratégias necessárias para lidar com essa frustração; 3 - Facilitar a adesão às normas sociais e capacidade lidar com a autoridade - os desportos têm um sem fim de normas pré-definidas e um treinador, para uma criança evoluir no desporto tem de aprender a respeitar as normas e a lidar de forma eficiente com a hierarquia e a autoridade; 4 - Desenvolver relações e trabalho de equipa - mesmo nos desportos mais individualizados, há sempre um grupo de treino e uma equipa por trás do desporto. O desporto é assim, um facilitador da capacidade de estabelecer relações saudáveis e da capacidade de trabalhar em equipa; 5 - Expressar as emoções - o desporto desperta muitas emoções e permite a sua expressão de forma aberta e fluida. É, por isso, muitas vezes através do desporto que uma criança se permite a expressar tudo aquilo que vai vivenciando dentro e fora do desporto. Perante todos estes benefícios, nunca nos esqueçamos que o desporto será sempre um facilitador do desenvolvimento das crianças e todas as competências adquiridas na prática do desporto, vão transpondo-se para as outras áreas de vida da criança potenciando-a e trazendo-lhe bem-estar. #escoladosentir

  • As emoções têm impacto na saúde física!

    Muitas vezes, optamos por desvalorizar a nossa saúde mental e por fazer todos os possíveis para não ouvirmos as nossas emoções. A verdade é que é fácil acreditar que se podem ignorar as experiências emocionais. Apesar disso, ignorar as nossas emoções é apenas uma solução paliativa e — quer se queira, quer não se queira — as emoções terão sempre de se expressar e, de alguma forma, sair de dentro de quem as vive. Há várias formas de se permitir que as emoções se expressem, podem expressar-se pela palavra, pelas ações, pela escrita, pelo exercício físico, pela arte, entre outras opções. A única opção que não é válida é a contenção emocional e, sempre que ela existe, naturalmente, as emoções vão ter que encontrar uma forma menos adaptativa para se expressar, mas vão expressar-se. Uma dessas formas menos equilibradas é o adoecer físico. Isto é, a ausência de expressão emocional, em situação limite, leva à necessidade do corpo pedir ajuda e — muitas vezes — o corpo pede ajuda através de sintomas físicos. Sintomas esses que podem começar de uma forma isolada, mas que, se também eles forem ignorados, pode levar a quadros de doença efetiva. As questões físicas que de forma mais comuns estão associadas a fragilidades do foro emocional prendem-se, entre outras, com fragilidades ao nível do sistema digestivo, fragilidades dermatológicas, dores de cabeça persistentes e doenças auto-imunes. Nestas circunstâncias, os sintomas que surgem são alvo de tratamento médico, mas a inversão do quadro de doença ou a sua remissão passa pela intervenção psicológica estruturada. Assim, para que exista um equilíbrio do corpo físico, é essencial aceitar que os sintomas têm origem emocional e para os fazer entrar em remissão é essencial alterar o quadro mental, a forma como se lida com as emoções, nomeadamente a forma, como cada um está disponível para ouvir os sinais que as suas emoções enviam, está disponível para as expressar e as deixar sair de dentro de si e, só depois, se permite a geri-las, isto é, a enquadrar cada emoção na sua história de vida, a atribuir-lhe um significado na sua história e ganhar clareza e saúde a partir dessas emoções. Em linha de síntese, nunca nos esqueçamos que a saúde física e a saúde mental são absolutamente indissociáveis e que uma exponencia a outra, só com equilíbrio da componente física e mental pode, de facto, existir saúde. #escoladosentir

  • 3 estratégias para combater as oscilações de humor!

    A saúde mental é influenciada por várias áreas da vida de cada um de nós, sendo que um dos principais sinais que surge quando a saúde mental se encontra frágil é o surgimento de oscilações de humor. Ou seja, a pessoa sentir que, por exemplo, tanto se sente energética e alegre, como num espaço de tempo reduzido, passa para o polo oposto num registo de inércia e tristeza. As oscilações frequentes de humor são difíceis quer para quem as vive, quer para quem vive perto da pessoa que passa por elas. Sendo que, ao mesmo tempo que a pessoa se sente mal consigo própria com as suas próprias oscilações de humor, acaba por contaminar também as suas relações mais próximas e profundas. Neste sentido, para combater as oscilações de humor, é essencial começar por: Tomar consciência dos gatilhos que levam a essas oscilações - desenvolver o autoconhecimento é essencial, à medida que se toma consciência dos fatores que despertam a oscilação de humor, torna-se mais simples quer controlar o surgimento desses fatores, quer adquirir novas formas de reagir a esses fatores; Partilhar com as relações importantes aquilo que se está a experienciar - ter uma rede de apoio é estruturante e absolutamente determinante para a regularização do humor. É importante que exista espaço para se expressar tudo aquilo que se está a experienciar, o que além de permitir a libertação emocional, permite a quem está mais próximo ter uma certa compreensão de tudo aquilo que está a acontecer e, por isso, agir de forma mais adequada às necessidades da pessoa que vive as oscilações de humor; Olhar para as dores e procurar integrá-las - quando as dores do foro psicológico surgem, torna-se muitas vezes mais simples, ignorá-las, no entanto, essa solução é apenas paliativa. Mais tarde ou mais cedo, os sinais e sintomas - como por exemplo, a oscilação de humor - vão acabar por surgir. Por isso, é absolutamente imprescindível, parar de fugir das dores psicológicas, olhá-las de frente, procurar compreendê-las e integrá-las na história de vida de cada um, para que, depois destes passos, possa existir a libertação dessa dor e, por consequência, o equilíbrio emocional. Perante tudo isto, é essencial termos presente que as oscilações de humor, são o resultado de diversas variáveis e que para as combater, é essencial dedicar algum tempo a esse processo, existir espaço para pensar, para expressar as emoções e para as aceitar e ganhar clareza acerca de toda a história de vida de cada um. #escoladosentir

  • Sente que o seu filho é feliz?

    Aquilo que todos os pais querem é que os seus filhos sejam felizes, apesar disso, não são raras as vezes, que contactamos com pais que ficam na dúvida se de facto os seus filhos são felizes e, de repente, vivem inundados na dúvida se fazem o suficiente para garantir a felicidade de um filho. Perante isto, é essencial não nos esquecermos que não existe felicidade sem que haja espaço a todo o mundo emocional, isto é, não existe felicidade, sem que exista espaço para a tristeza, a raiva, a alegria e o medo, por exemplo. E é precisamente neste ponto que muitas vezes se está a falhar, isto é, na ânsia de se desejar que um filho seja feliz, são demasiadas as vezes em que se procura impedir que surja a tristeza, ou o medo, por exemplo. Afinal, se pensar bem, quantas vezes, não reparou que o seu filho estava triste por algum motivo e não lhe disse “não chores, não estejas triste”. No fundo, quando fazemos isto com uma criança, atiramos a tristeza para bem longe dela, não a validamos, nem lhe damos espaço para existir. Ou, pense agora noutro exemplo, quando surge um medo, como por exemplo o medo de fantasmas, quantas vezes disse “não tenhas medo, não há fantasmas!”, fugindo do medo da criança e reduzindo tudo aquilo que ela está a sentir. Os fantasmas, regra geral, representam muito mais do que apenas isso, e é essencial validar tudo aquilo que a criança sente, e, apenas depois disso, a trazer para a realidade e, se necessário, mostrar-lhe outra perspetiva. Se fica demasiadas vezes assustado com a possibilidade do seu filho não ser feliz, faça uma análise, em primeiro lugar, ao espaço que está a dar a todas as emoções que ele vivencia. Depois, de o fazer, opte por analisar porque tem esse medo, na verdade o que representa essa possibilidade para si e o que diz essa possibilidade a respeito daquilo que é, enquanto pai, ou mãe? Pense ainda se, enquanto criança, se sentiu uma criança feliz, procure identificar momentos de felicidade na sua infância, ou momentos em que sentiu falta dessa felicidade, e procure perceber como é que esses momentos o impactam enquanto pai, ou mãe. Esta tomada de consciência ajudará a orientar a forma como exerce a parentalidade e ajudará a identificar a direção certa. Para além disso, lembremo-nos sempre que uma criança para ser feliz, não precisa que os seus pais sejam perfeitos. Aquilo que precisa é que se sintonizem com ela, que lhe dêem espaço para ser ela própria e para vivenciar todas as suas emoções, precisa ainda de se sentir amada e de sentir nos pais uma base de segurança firme e robusta. Se tudo isto existir, temos reunidas as condições para que uma criança, em tudo aquilo que é, cresça tranquila e feliz. #escoladosentir

  • Sabe como deve apoiar alguém com uma frágil saúde mental?

    Uma saúde mental frágil tem implicações no dia a dia e condiciona as relações mais próximas. Sempre que numa família existe alguém com fragilidades significativas ao nível da saúde mental que compreendam, por exemplo, oscilações de humor, crises de impulsividade, isolamento, entre outros sintomas, torna-se muitas vezes difícil a gestão da vida familiar e a manutenção de relações saudáveis, positivas e duradouras. Assim, quando numa família existe uma problemática de saúde mental, é muito importante que toda a família se reorganize e se alinhe de forma a manter o equilíbrio de todos os seus elementos. Por isso, sempre que se convive com alguém com fragilidades significativas ao nível da saúde mental, devemos lembrar-nos de: 1 - Procurar compreender emocionalmente a pessoa - nem sempre os problemas de saúde mental são compreendidos por quem está em redor da pessoa que está em sofrimento. Neste sentido é muito importante procurar compreender aquilo que a pessoa está a sentir, valorizar e validar emocionalmente aquilo que  a pessoa vivencia. Quando a pessoa que está em sofrimento percebe que há à sua volta alguém capaz de a compreender, mais facilmente o sofrimento perde expressividade e impacto. 2 - Impor limites e respeitar limites - é essencial que os limites de quem está em sofrimento sejam claros, mas também que os limites de quem está à sua volta sejam definidos de forma muito clara e palpável. Ao existir um conhecimento concreto daquilo que pode, ou não ser feito, daquilo que pode, ou não, magoar os outros, é mais fácil existir uma gestão dos impulsos e das ações. 3 - Cuidar de si próprio - é comum que quando um elemento da família está frágil, os restantes se alinhem para alavancar o seu bem-estar. O problema apenas existe quando, à custa de promover o bem-estar da pessoa que está frágil, se deixa de cuidar de quem está bem e se deixa de dar importância ao bem-estar emocional de quem cuida. Desta forma, para que a família se mantenha alinhada, também os elementos que estão em equilíbrio precisam de forma constante de cuidar de si, de expressar o que sentem com a situação e de encontrar espaço para lidar com as suas próprias emoções. Conviver com dificuldades ao nível de saúde mental de pessoas importantes para cada um de nós é um desafio muito difícil e desgastante, que exige reconexão da família, definição de limites, valorização emocional e, se necessário pedir ajuda, para que, ao mesmo tempo que se é alavanca para quem está frágil, não se perca a saúde de quem tem a função de suporte. #escoladosentir

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