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Posts do blog (287)

  • Já teve ataques de pânico?

    Um ataque de pânico é uma experiência absolutamente avassaladora, que leva quem o vivencia até uma sensação de ‘quase morte’. O ataque de pânico caracteriza-se pela sua rapidez, intensidade e pelo misto de sintomas físicos e emocionais. Quando os ataques de pânico surgem, pelo desconforto que implicam, levam à procura rápida de uma forma de os dominar. Isto é, a tendência natural perante ataques de pânico, regra geral, passa por tentar medidas para os controlar, seja através da respiração, seja através de estímulos físicos, ou de visualização de outros cenários, por exemplo.  No entanto, quando se quer que os ataques de pânico efetivamente reduzam de intensidade e frequência é muito importante olhar para lá de tudo aquilo que é evidente. Uma vez que as medidas que permitem controlar um ataque de pânico apenas apresentam um efeito paliativo, não permitem a sua compreensão e a análise do seu real significado. Para que a solução vá para além do paliativo, para que os ataques de pânico se possam extinguir sem darem lugar a outro tipo de sintomas,  é imprescindível compreender tudo aquilo que representa um ataque de pânico. Por norma, um ataque de pânico surge na sequência de uma grande contenção emocional. Assim, um ataque de pânico representa um grito de ajuda do interior de quem o vive, procura levar a pessoa sintonizar-se consigo própria e permite ‘drenar’ e atirar para fora de si — de forma quase hemorrágica — tudo aquilo que  não foi expresso, tudo aquilo que se procurou ignorar, esconder ou que não teve espaço de integração no interior de cada um. Perante tudo isto, as soluções efetivas para ataques de pânico recorrentes precisam de passar sempre pela aprendizagem emocional, pela capacidade da pessoa aprender a valorizar, a expressar e a dar um sentido a tudo aquilo que vai experienciando no seu dia a dia. Só quando a contenção emocional for extinta e, a par dessa extinção, se for capaz de lidar com as emoções, se pode desejar o fim dos ataques de pânico, sem que à custa disso, surjam outro tipo de sintomas. Lembremo-nos, em síntese, que um ataque de pânico é um pedido de ajuda do nosso interior e do nosso corpo e que precisamos de responder a esse pedido de ajuda, olhando para ele, muito para lá de tudo aquilo que nos parece claro e evidente. #escoladosentir

  • Os benefícios do desporto no desenvolvimento infantil!

    A infância é uma fase de vida absolutamente determinante e tudo aquilo que acontece na infância tem impacto por toda a vida. Por isso mesmo, a infância é uma das melhores fases para existir estimulação e promoção de competências. Neste sentido, o desporto é um grande aliado na promoção de competência de uma criança e proporciona um grande leque de benefícios, dos quais destacamos: 1 - Aprender a ser persistente e a superar-se - a prática de um desporto implica diversos desafios, que nem sempre são simples para uma criança, à medida que os vai ultrapassando e que a aquisição das técnicas necessárias à prática do desporto se dá, a criança vai desenvolvendo a sua capacidade de persistir e de se superar perante os desafios que vão surgindo; 2 - Aprender a tolerar a frustração - num desporto, invariavelmente, existem sucessos e fracassos, por isso, uma criança precisa de ir aprendendo a tolerar a frustração inerente ao fracasso e a desenvolver as estratégias necessárias para lidar com essa frustração; 3 - Facilitar a adesão às normas sociais e capacidade lidar com a autoridade - os desportos têm um sem fim de normas pré-definidas e um treinador, para uma criança evoluir no desporto tem de aprender a respeitar as normas e a lidar de forma eficiente com a hierarquia e a autoridade; 4 - Desenvolver relações e trabalho de equipa - mesmo nos desportos mais individualizados, há sempre um grupo de treino e uma equipa por trás do desporto. O desporto é assim, um facilitador da capacidade de estabelecer relações saudáveis e da capacidade de trabalhar em equipa; 5 - Expressar as emoções - o desporto desperta muitas emoções e permite a sua expressão de forma aberta e fluida. É, por isso, muitas vezes através do desporto que uma criança se permite a expressar tudo aquilo que vai vivenciando dentro e fora do desporto. Perante todos estes benefícios, nunca nos esqueçamos que o desporto será sempre um facilitador do desenvolvimento das crianças e todas as competências adquiridas na prática do desporto, vão transpondo-se para as outras áreas de vida da criança potenciando-a e trazendo-lhe bem-estar. #escoladosentir

  • As emoções têm impacto na saúde física!

    Muitas vezes, optamos por desvalorizar a nossa saúde mental e por fazer todos os possíveis para não ouvirmos as nossas emoções. A verdade é que é fácil acreditar que se podem ignorar as experiências emocionais. Apesar disso, ignorar as nossas emoções é apenas uma solução paliativa e — quer se queira, quer não se queira — as emoções terão sempre de se expressar e, de alguma forma, sair de dentro de quem as vive. Há várias formas de se permitir que as emoções se expressem, podem expressar-se pela palavra, pelas ações, pela escrita, pelo exercício físico, pela arte, entre outras opções. A única opção que não é válida é a contenção emocional e, sempre que ela existe, naturalmente, as emoções vão ter que encontrar uma forma menos adaptativa para se expressar, mas vão expressar-se. Uma dessas formas menos equilibradas é o adoecer físico. Isto é, a ausência de expressão emocional, em situação limite, leva à necessidade do corpo pedir ajuda e — muitas vezes — o corpo pede ajuda através de sintomas físicos. Sintomas esses que podem começar de uma forma isolada, mas que, se também eles forem ignorados, pode levar a quadros de doença efetiva. As questões físicas que de forma mais comuns estão associadas a fragilidades do foro emocional prendem-se, entre outras, com fragilidades ao nível do sistema digestivo, fragilidades dermatológicas, dores de cabeça persistentes e doenças auto-imunes. Nestas circunstâncias, os sintomas que surgem são alvo de tratamento médico, mas a inversão do quadro de doença ou a sua remissão passa pela intervenção psicológica estruturada. Assim, para que exista um equilíbrio do corpo físico, é essencial aceitar que os sintomas têm origem emocional e para os fazer entrar em remissão é essencial alterar o quadro mental, a forma como se lida com as emoções, nomeadamente a forma, como cada um está disponível para ouvir os sinais que as suas emoções enviam, está disponível para as expressar e as deixar sair de dentro de si e, só depois, se permite a geri-las, isto é, a enquadrar cada emoção na sua história de vida, a atribuir-lhe um significado na sua história e ganhar clareza e saúde a partir dessas emoções. Em linha de síntese, nunca nos esqueçamos que a saúde física e a saúde mental são absolutamente indissociáveis e que uma exponencia a outra, só com equilíbrio da componente física e mental pode, de facto, existir saúde. #escoladosentir

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  • Psicólogo | Escola do Sentir | Lisboa

    Até quando vai dizer não à sua melhor versão? Marque a sua consulta Psicologia Clínica Saiba mais > Orientação Vocacional Saiba mais > Formação Saiba mais > > Marque a sua consulta Ensinar uma criança a lidar com as suas emoções é um dos ensinamentos mais importantes que os pais podem dar a um filho! A inteligência emocional tem o impacto de determinar grande parte do sucesso pessoal, social e académico de cada um de nós, e são as famílias emocionalmente inteligentes que se tornam famílias mais sintónicas e felizes! Este livro é um guia prático para chegar ao coração de todos os pais, é uma viagem onde as portas se abrem, passo a passo, à medida que uma família se predispõe a abrir espaço às emoções e ao sentir. Ao longo deste livro, haverá espaço para se colocar em questão, para explorar a dinâmica familiar, as emoções, a autoestima e as relações. Mais do que levá-lo a pensar, este livro procura levá-lo a agir e está repleto de estratégias, para que, passo a passo, enquanto o lê, gere transformação no seu interior e ganhe as habilidades necessárias para tornar o seu filho inteligente emocionalmente. ​ Valor: 16€ (inclui portes de envio) Comprar Aproveite para ler a nossa entrevista completa! Entrevista Artigos Artigos Lê a nossa opinião Já teve ataques de pânico? 6 Post não marcado como curtido Os benefícios do desporto no desenvolvimento infantil! 3 Post não marcado como curtido As emoções têm impacto na saúde física! 28 Post não marcado como curtido 3 estratégias para combater as oscilações de humor! 19 Post não marcado como curtido Fale connosco Sinta-se, por favor, à vontade para nos contactar, teremos todo o prazer em responder às suas dúvidas. Se desejar algum dos nossos serviços, também nos poderá contactar por este meio. Nome Telefone Email Assunto Mensagem Enviar Agradecemos o seu contacto!

  • Avaliação Maturidade Escolar | Lisboa | Escola do Sentir

    Avaliação Maturidade Escolar Permite avaliar um conjunto de factores (cognitivos, emocionais e sociais), que indicam se a criança está apta para ingressar no 1º ano de escolaridade. ​ A Avaliação de Maturidade Escolar engloba uma avaliação clínica, focada em: Avaliação global do desenvolvimento (competências cognitivas, raciocínio prático, raciocínio verbal, funções executivas, como por exemplo, a atenção e memória, competências psicomotoras); Avaliação da dinâmica de personalidade e dinâmica emocional (nomeadamente, maturidade, autonomia, motivação, tolerância à frustração e gestão emocional) Avaliação da lateralidade e consciência rítmica ; Avaliação da dinâmica socia l; Avaliação do contexto familiar . ​ Com base no cruzamento dos dados obtidos na avaliação de maturidade escolar, é delineada a altura certa para a entrada na escola , de forma a, garantir uma adesão positiva da criança à escola e o equilíbrio em todas as áreas da sua vida, que promovam um crescimento saudável. Esta avaliação é acompanhada por um relatório discriminativo das competências da criança e dos fundamentos que estão na base da sua entrada, ou não, na escola. Para além disso, se necessário, será acompanhado de estratégias práticas promotoras do desenvolvimento da criança. Porque é essencial que a entrada no primeiro ciclo respeite o desenvolvimento de cada criança. Apesar dos seis anos serem um indicador da entrada no primeiro ciclo, há crianças que por factores emocionais, intelectuais ou sociais devem atrasar ou adiantar a entrada na escola, para garantirmos que cada criança está em sintonia com todas as suas áreas, chegada a hora de aprender. Marque a sua consulta (clique aqui) Home

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