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As Mães precisam de um intervalo!

Foto do escritor: EscoladoSentirEscoladoSentir

Ser Mãe, está cheio de pózinhos mágicos, de repente - mesmo sem dormir - as Mães tornam-se multifunções e conseguem dedicar todo a energia do mundo a um bebé. De repente, o bebé cresce e as Mães continuam a gerir tudo aquilo que é preciso e, quando olhamos distraídos, mais parecem super mulheres do que simplesmente Mães.


Mas, a maternidade mexe com uma mulher, mexe por fora, no corpo, na energia, na força e mexe por dentro, em tudo aquilo que uma mulher sente, traz muitas questões: “será que sou capaz?”, “será que a culpa é minha?”, “serei suficientemente boa Mãe?”. E sempre que a maternidade mexe, uma mulher acaba por se sentir um bocadinho mais assustada, às vezes, até um bocadinho mais sozinha, perdida em tudo aquilo que está a experienciar. Mas, as Mães são óptimas a dar a volta às questões, passam por cima e continuam na sua tarefa, regra geral, de forma absolutamente exemplar.

E todos sabemos que até uma super mulher precisa de parar, mas, as Mães têm por hábito colocar-se em segundo lugar, escolhem sempre o melhor para os filhos, deixam o seu ginásio para passar a ter tempo para as crianças irem ao futebol ou à ginástica, vão deixando os sonhos para trás para conseguirem ir estando à altura dos filhos e assim, de pequenos nadas em pequenos nadas, uma Mãe vai-se perdendo e vai-se afastando do seu lugar, na esperança que os filhos cresçam e que depois, aí sim, será mais simples.

De repente, os filhos já são adolescentes e lidar com um adolescente, às vezes, é bem mais desafiante que cuidar de um bebé que acabou de nascer e, aí, as Mães voltam a sentir um ‘embate’.


E, em circunstância alguma, esta forma de estar sempre em todas as frentes ajuda as Mães, torna-as altamente capazes e funcionais, mas vai deixando-as com algumas sequelas, porque não se deram a si próprias tempo para integrar, sentir e existir.

A grande questão é que a juntar às exigências de ser Mãe, há as exigências de ser mulher, de uma relação, de um trabalho e de toda uma família alargada, por isso, nesta montanha russa, cada uma tenta desdobrar-se dando o seu melhor.

Por tudo isto, é essencial que as Mães possam tirar um intervalo, e, tirar um intervalo não significa que uma Mãe esteja a por um filho em segundo lugar. Tirar um intervalo significa dedicar tempo a si própria, às suas relações e, por vezes, simplesmente parar e dormir um fim‑de‑semana inteiro, se for preciso. Cada uma, à sua maneira, sabe que tipo de intervalo precisa para recarregar baterias, mas devia ser obrigatório que todas as Mães, de vez em quando, tirassem um intervalo para si próprias.


Só assim, de intervalo em intervalo, uma Mãe pode ser cada vez melhor Mãe, pode estar cada vez mais disponível para os filhos, exigindo ou cedendo no momento certo, e amando como só as Mães o sabem fazer.

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