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As crianças escolhem sempre a hora errada!

Quantas vezes queremos passar mais tempo com as crianças, brincar com elas, mas assim que chegamos a casa, não cumprimos o que tínhamos planeado. Fica para amanhã, pensamos nós! E aí, entram as crianças, muitas vezes, escolhendo aquele momento em que só precisamos de um minuto de descanso, fazem-nos um apelo, pedem-nos para brincar ou, talvez, apenas um pouco da nossa atenção. E o que fazemos?? Muitas vezes, dizemos “agora não”, ou ouvimos sem estarmos ali, genuinamente presentes.

E quando a criança nos pede atenção? Muitas vezes não temos disponibilidade, e esta só surge quando a criança faz aquela tremenda birra, aí, nós corremos para ver o que se passa, aí ficamos 100% disponíveis. E esta criança começa a acreditar dentro dela, que “só tenho atenção quando faço birra, então vou tentar sempre desta forma para ver se resulta”. Apreende que realmente essa é a forma mais adequada e eficaz para vir alguém olhar para ela. No meio de uma birra, quando chegamos perto dela, a nossa disponibilidade ainda está mais curta, e quem vai sofrer as consequências disso? A nossa criança!!!! Devia ser proibido os pais atenderem a todas as birras das crianças!!! É nessas pequenas rotinas, que os pais acabam por ir perdendo os seus filhos por entre os dedos, como se eles fossem percebendo que tudo acontece mais facilmente se fizer aqui uma birra, daqui a um bocado outra na escola, e por fim, outra na casa dos avós.

As crianças que nos dão, a nós adultos, 10-0 na perspicácia vão percebendo que os adultos cedem mais facilmente quando lá vem aquele beicinho para baixo, e assim surge o “tudo à sua maneira”, que se ouve falar por aí, mais frequentemente do que seria esperado! Os adultos somos nós, os modelos da criança, e o espelho que vão ver para um futuro já aqui ao lado, por isso tem de ser à nossa maneira, mas com um ingrediente extra, o Amor.


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